terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Afinal, o que não querem as mulheres?



Nunca mais havia assistido na televisão um programa tão bom quanto a minissérie transmitidas em 2010, "Afinal, o que querem as mulheres?". Mesmo com poucas produções nessa estética teatral, a Rede Globo mostra que ainda é possível criar séries de textos inusitados e linguagens muito mais ninteressantes ao público.
Criada pelo mesmo diretor de sucessos como "Hoje é Dia de Maria" e "Capitu", durante cada episódio vimos a ousadia que pode sim dar certo. O trabalho do diretor Luiz Fernando de Carvalho, veio junto com o artista Michel Melamed, que atuou como André Newmann, protagonista. A série conta a história de um psicólogo que está preparando sua tese de doutorado para responder a questão freudiana, título do programa.
Por estar completamente afundado em seus estudos, ele acaba por perder seu grande amor, Lívia. Depois de apresentar sua tese, Newmann faz um grande sucesso com seu livro e se aproxima de muitas mulheres, porém, nenhuma o ajuda a esquecer seu grande amor.
Com um humor sagaz e refinado e closes diferentes de câmeras, "Afinal o que querem as mulheres?" entrou para o hall das séries mais bem feitas e produzidas. A série também se destaca pela impecável trilha sonora e frases dignas de livros best-selleers. Totalmente apaixonante. Para quem ainda não, segue abaixo links para conhecer e assistir no canal do Youtube. Saboreie à vontade.

No Youtube: PRIMEIRO EPISÓDIO

Blog André Newmann: LINK

FRASES DO SERIADO

"Eu quero um homem que me faça esquecer dos outros, e logo em seguida me faça esquecer dele mesmo."

"Eu quero um homem que me entenda. E que me explique (...)"

"O amor quando olhou pra ti, achou seu significado.. e se perdeu..."

"O amor é incapaz de dizer a capacidade de amar."

"Na minha vida encontrarei milhares de corpos femininos. Desses milhares, desejarei algumas centenas, mas dessas centenas de mulheres, estarei sempre amando só uma. E por que essa e não outra? O que me fará ter medo de perdê-la? Que parte desse corpo, que gesto dessa mulher, que palavra? O jeito de levar a mão à cintura? Uma mecha de cabelo que cai sobre a testa? O livro que lê sozinha na praia? São necessários muitos acasos e uma teia de coincidências, para que eu a encontre. Enquanto isso não acontece, estou condenado a buscá-la. Em estado de suspensão, com o espírito confuso, flutuando como o mar, soprando como o vento. Sem verdades, nem palavra."

"É de dar vergonha tanto amor, esse delirio. Você me emociona, parece feita de terra menina selvagem. Mais menina, mais selvagem vulcão por isso ao seu lado faz calor o amor. Queria te mostrar como é violento você existir, o amor é o fascinio recíproco de duas pessoas por aquilo que elas tem mais secreto."

"Como acaba o amor? O amor que acaba retira-se pra um outro mundo como um estrondo que deixa de ressoar, ninguém sabe nada a respeito, só os outros."

"O que importa quantos amores você tem? Se nenhum deles te dará o Universo?"

"Amor é o fascínio de duas pessoas por aquilo que elas tem de mais secreto."

"A pior coisa que um homem pode imaginar, é saber que a mulher sabe que ele nunca vai satisfazer e desvendar todos os desejos da mulher, pois cada beijo é um beijo, e cada cheiro é um cheiro. Tudo é o primeiro pra cada momento. E o pior: sempre o próximo homem da vida vai realizar o seus desejos mais desejados de toda sua vida com ela. Afinal quem entende as mulheres?"

TRILHA SONORA

Nome à pessoa - Michel Melamed (tema de abertura)

A whiter shade of pale - Procol Harum

100 DAYS, 100 NIGHTS - Sharon Jones & The Dap-Kings

MAKE IT WIT CHU - Queens Of The Stone Age

DI GUE DING DING – Michel Legrand

ROCKAFELLER SKANK - Fatboy Slim


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