terça-feira, 23 de julho de 2013

Cineasta: Sérgio Bianchi


Há algum tempo atrás eu zapeava entre os canais de televisão, quando me deparei com uma sequência chocante onde a história de uma geração era derrubada por uma empresa privada em algum canto do Brasil. Logo depois desta sequência, uma outra acabava me impressionando muito: uma mulher indo a feira fazer suas compras e sendo tomada pelo medo de pedintes enlouquecidos atrás de qualquer migalha. Fiquei realmente impressionada pelo estilo da filmagem, além da abordagem sobre todos os problemas sociais do país, feita de forma chocante e genial. Apaixonada, fui atrás do nome do diretor Sergio Bianchi, paranaense de Ponta Grossa e que se destaca como um dos maiores cineastas do Brasil. Entre todos os filmes de Sergio, destaco alguns que são imperdíveis: 

Mato Eles? (1985) 


O filme documentário narra uma séria denúncia sobre a morte de tribos indígenas no Paraná, além da exploração ilegal de madeira feita pela FUNAI numa reserva ambiental que deveria ser a casa dos índios. Nos deixa com indignação e tristeza de ver o que era feito na época e o que ainda está sendo feito nos dias de hoje. Está na íntegra no YouTube no segundo quadro acima. 

Divina Providência (1983)


Um cuspe em formato de curta metragem. Neste filme, um mendigo tenta desesperadamente virar gente perante ao Estado. Outros problemas são colocados em nossa cara como o caos na saúde, filas intermináveis, descaso dos políticos, muitos funcionários para pouco trabalho, desrespeito com o ser humano e sucateamento dos serviços públicos.

Romance (1988)


Como de costume o cineasta nos joga na cara os problemas sociais do Brasil de forma que neste filme, toda a dramática realidade de quem vive na orla da estrada que liga Paraná e São Paulo. Bianchi toca em três preocupações básicas do momento: a degeneração moral, da qual a corrupção política é o sintoma mais explícito na área pública, a degradação da qualidade de vida (isto é, a sistemática violação da ecologia), e o verdadeiro mercado sexual que se fortaleceu na esteira da Aids. Tudo isso ambientado na morte de um jornalista que iria publicar uma matéria onde vários políticos e empresas seriam denunciadas. Nisso, três amigos da vítima fazem com que o filme tome um rumo cada vez mais sombrio e mostrando a realidade do país nos anos 80: triste. 

Outros filmes de Sergio Bianchi que merecem ser assistidos: 
Quanto Vale ou é por Quilo? (2005)
Os Inquilinos (2009)
Cronicamente Inviável (2000) 

Fica dica para quem gosta muito do cinema "cabeça" nacional. 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Estilo - Pattie Boyd

George não é meu Beatle favorito, mas com certeza o mais "profundo". Também era o que tinha a esposa mais bonita e cheia de estilo. No clipe de "Something", música de George Harrison que está no último disco dos Beatles, Abbey Road (1969), sua esposa Pattie Boyd rouba a cena logo nos primeiros versos da canção. Usando uma jaquetinha, um lenço comprido amarrado ao pescoço e um coque alto no cabelo com leves fios caídos, ela chega mostrando que é fashionista dos anos 60. No close em seu rosto também vemos uma maquiagem forte e delicada, onde se destaca os olhos e o olhar quase angelical de Pattie. 
Patricia Anne Boyd (Taunton, 17 de Março de 1944) é uma ex-modelo e fotógrafa britânica. Pattie foi uma modelo de sucesso durante a década de 1960 e 70, aparecendo na capa de várias revistas de moda como a versão britânica e italiana da Vogue.1, o que explica seu olhar para a moda. Claro que as outras esposas "beatle" também se destacam com seu estilo, mas Pattie sem dúvida nos inspira até hoje com suas fotografias

Maquiagem destacando os olhos + conjunto casual cheio de estilo 

Franja + óculos vintage + vestido de cores + George Harrison com estes óculos

Maquiagem destacando os olhos + cabelo com volume 70's

Adorava um vestidinho curto!

Vestido super leve + sandália

Lembra muito a Rita Lee, não? Amamos seu estilo Pattie!




segunda-feira, 8 de abril de 2013

BLOGS E SITES DE FILMES CLÁSSICOS, ANTIGOS E ALTERNATIVOS

http://filmesantigoscult.blogspot.com.br/ 

http://cinnemaclassico.blogspot.com.br/ 

http://filmesclassicosanos80.blogspot.com.br/ 

http://filmescomlegenda.tv/fcl/category/classico/ 

http://cinemacultdownloads.blogspot.com.br/ 


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

MARATONA DE FILMES

Esse final de semana fiz uma maratona de filmes, passaram vários clássicos no TC Cult e Premium. O TCM também fez uma grande homenagem à musa Marilyn Monroe, e apresentou 4 filmes em sequência. Que bom que todo o final de semana fosse assim.


A maratona começou com "Nunca Fui Santa (Bus Stop, 1956)", onde Marilyn faz o papel de uma dançarina de bar, que sonha em ser atriz em Hollywood. Enquanto ela canta (bem desafinada), um rapaz metido a cowboy de rodeio (ogro, crianção e briguento) se apaixona por ela, e quer se casar de qualquer jeito. O roteiro é fraco e os atores tem uma atuação exageradamente ruins. Ela por vezes, parece forçada e cheia de caras e bocas que não condizem com a personagem. O final é fraco e pouquíssimo elaborado, vale a pena assistir somente pela beleza da musa na tela.  


Depois, (re)assisti ao clássico "Os Homens Preferem as Loiras (Gentlemen Prefer Blondes, 1953)". Atuação bem fraca, mas forte da Marilyn, porém fica apagada com a grande atuação (e ótimas frases!) da Jane Russel. Ela incorpora o papel brilhantemente. O filme vem com uma mensagem forte capitalista e como a maioria dos filmes daquela época mostra o lado feminino que só quer dinheiro e jóias. Marilyn consegue até fazer com que esse tipo de pensamento fique "mais atrativo", digamos. 


Em "O Príncipe Encantado (The Prince and the Showgirl, 1957)", Marilyn já está com feições de maturidade, o rosto e o corpo estão diferentes dos primeiros filmes, o que faz com que sua atuação também mude: tem um ar mais sério e menos infantil (traduzindo, neste filme de boba ela não tem nada). A história é um pouco mais rica, o roteiro é bem amarrado e não tem tantas cenas cansativas e sem porquê, como em outros filmes dela. Na realidade este filme lembra muito "A Princesa e o Plebeu", com Audrey Hepburn, onde temos um filme bobo, mas com mais sentimento. O príncipe é incorporado bem pelo muso do cinema britânico da época, Laurence Olivier. 


Assisti pela primeira vez o filme "Planeta dos Macacos (Planet of the Apes, 1968). Fiquei impressionada devido à grande história do filme, eu realmente tinha um certo preconceito por ter visto somente a versão de 2001 da história. O cenário lembra muito Star Wars, com o mesmo tipo de roupa e tal. O ator principal  Charlton Heston, faz o clássico galã que pode tudo, passando por diversos perigos sem um arranhão. Mesmo assim a história é bacana e me lembrou muito o 1984, na questão de que nós humanos vamos mesmo destruir tudo, porque somos muito imbecis, hehe. Um grande filme!


Encerrando este post, falo sobre o filme "Marcas do Destino (The Mask, 1985)". Um roteiro bonito, imagens legais. A história fala sobre a vida de Rock Dannis, que vive com sua mãe (interpretada pela ótima atriz, e eu não sabia, Cher). O rapaz viveria uma vida simples e normal se não tivesse nascido com o rosto deformado e se sua mãe não fosse drogada e irresponsável. Em todo o filme, vemos uma troca de experiências entre os dois, cada um aprendendo com o outro através de lições de amor e amizade. Bom, se trata de um clássico Hollywoodiano, adaptação de uma história real, mas bem bom de olhar. 

terça-feira, 22 de março de 2011

Artista: Ida Maria







Quem é?

Ida Maria Børli Sivertsen (13 de julho de 1984, Noruega) é uma cantora e guitarrista de rock, conhecida normalmente como Ida Maria. Ela nasceu e cresceu em Nesna, um pequena cidade do condado de Nordland, Noruega. Atualmente, vive em Estocolmo, Suécia.

Obteve notável sucesso no seu país natal em 2007, após ganhar dois concursos nacionais para artistas desconhecidos, Zoom urørt 2006 e Urørtkonkurransen 2007, e fazer consideráveis concertos musicais no Festival Anual da Indústria da Música Norueguesa, chamado by:Larm, nos anos de 2007 e 2008. Seus singles "Oh My God" e "Stella" foram muito tocados na emissora de rádio norueguesa NRK P3.

Sua popularidade expandiu-se até o Reino Unido, onde apareceu no programa musical Later with Jools Holland, foi entrevistada por The Times e participou do Festival de Glastonbury.

Participou, ainda, de vários festivais, incluindo o BT Digital Music Awards 2008, onde chegou a concorrer pela a categoria de melhor artista de Rock/Indie. Em fevereiro de 2009, um trecho de seu single "Oh My God" foi usado em uma promoção da popular série americana Gossip Girl. Ida Maria sofre de uma patologia neurológica conhecida como sinestesia que a faz ver cores quando ouve música.

Clipes:

Oh My God - http://www.youtube.com/watch?v=naQSB1Ozyds

I like you so much better when you're naked - http://www.youtube.com/results?search_query=Ida+Maria&aq=f

Queen of the world - http://www.youtube.com/watch?v=J4TN2sgxvLo

Stella - http://www.youtube.com/watch?v=zd1vZv6j27s

Drive away of my heart - http://www.youtube.com/watch?v=1hokjw86Dk8



segunda-feira, 21 de março de 2011

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Com a voz: Audrey Hepburn





Que a Audrey Hepburn é minha musa e que eu amo todos o seus filmes e cabelo, roupas, e personalidade, todos sabem. Mas então, aí vem uma novidade. A voz dessa mulher também serve aos filmes como um espetáculo além de sua maravilhosa interpretação. Esta coletânea reúne todas as músicas interpretadas pela atriz em seus diversos papéis apaixonantes do cinema.
Segue a lista:

Isn't it Romantic?
Música de Richard Rodgers, letra de Lorenz Hart, do filme Sabrina (1954)
La vie en rose
Música de Louiguy, letra de Édith Piaf, do filme Sabrina (1954)
Yes! We have no bananas
Música de Irving Cohn e Frank Silver, do filme Sabrina (1954)
Funny Face
Letra de Ira Gershwin, música de George Gershwin (1927), do filme Cinderela em Paris (1957)
How long has this been going on?
Letra de Ira Gershwin, música de George Gershwin (1928), do filme Cinderela em Paris (1957)
Bonjour Paris
Música de Roger Edens e Leonard Gershe (1957), do filme Cinderela em Paris (1957)
Let's kiss and make up
Letra de Ira Gershwin, música de George Gershwin (1927), do filme Cinderela em Paris (1957)
He loves and she loves
Letras de Ira Gershwin, música de George Gershwin (1927), do filme Cinderela em Paris (1957)
On how to be lovely
Letra e música de Roger Edens (1957), do filme Cinderela em Paris (1957)
Clap yo' Hands
Letra de Ira Gershwin, música de George Gershwin (1926), do filme Cinderela em Paris (1957)
S Wonderful
Letra de Ira Gershwin, música de George Gershwin (1927), do filme Cinderela em Paris (1957)
Moon river
Música de Henry Mancini, do filme Bonequinha de Luxo (1961)
Moon river
Letra de Johnny Mercer, música de Henry Mancini, do filme Bonequinha de Luxo (1961)
The Flower Market
Música de Frederick Loewe, do filme My fair lady (1964)
Wouldn't it be loverly
Música de Frederick Loewe, letra de Alan Jay Lerner, do filme My fair lady (1964)
Show Me
Música de Frederick Loewe, letra de Alan Jay Lerner, do filme My fair lady (1964)

Link para Download: http://rapidshare.com/#!download|267l34|165780868|Audrey_Hepburn_-_cancoes.zip|47774